terça-feira, 28 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Porque gostámos de consumir drogas?
O nosso corpo necessita de sensações que nos levam ao prazer, o nosso cérebro é quem comanda esta dependência através dos neurotransmissores. Para se ter uma idéia, devido aos efeitos benéficos, estes alimentos são muito consumidos e, dependendo da freqüência de consumo, podem chegar até a viciar uma pessoa sensível. Até aí tudo bem, o problema começou quando surgiram substâncias perigosas: as drogas. Elas possuem praticamente o mesmo princípio ativo de alguns alimentos, por exemplo: o chocolate que tem Anandamida, um tipo de gordura que ativa os mesmos receptores químicos cerebrais envolvidos no consumo da maconha. A Anandamida é um análogo do princípio ativo da maconha, tem funções no sistema nervoso e no sistema imune (defesa do organismo). Daí para frente todas as fontes de prazer deixam de ter a mesma importância e só o consumo do entorpecente passa a ser agradável, ou seja, as substâncias químicas encontradas nas drogas além de serem prejudiciais nos dão prazer, imitando as moléculas que nosso cérebro precisa. São diversas as substâncias que causam essa deturpação: álcool, nicotina, maconha, cocaína, entre outras.
Drogas alucinógenos
As drogas alucinógenas mais comuns são a maconha, o haxixe, o LSD, os cogumelos e o ecstasy.
A maconha e o haxixe são usadas em forma de cigarro (também pode ser cheirada ou ingerida). Seu efeito dura entre uma e seis horas. Inicialmente. Ele começa a falar demais, rir sem motivo e ter acessos de euforia. Porém, ele pode perder a noção de espaço (os ambientes parecem maiores ou menores) e a memória recente, além de apresentar um aumento considerável do apetite. A maconha costuma afetar consideravelmente os olhos, que ficam vermelhos e injetados. Com o tempo, pode causar conjuntivite, bronquite e dependência. Em excesso, pode produzir efeitos paranóicos e pode ativar episódios esquizofrênicos em pacientes psicóticos.
O LSD é encontrado em tabletes, cápsulas ou líquido e é ingerido. Sua ação dura entre 10 e 12 horas. Inicialmente, a droga intensifica as percepções sensoriais, principalmente a visão, e produz alucinações. Com o tempo, pode causar danos cromossômicos sérios, além de intensificar as tendências psicótica, à ansiedade, ao pânico e ao suicídio, pois gera um medo enlouquecedor. O usuário costuma dizer que ouve, toca ou enxerga cores e sons estranhos; fala coisas desconexas e tem um considerável aumento da pupila.
Já o cogumelo, geralmente, é ingerido em forma de chá. Seu efeito dura cerca de seis a oito horas, propiciando relaxamento muscular, náuseas e dores de cabeça, seguidos de alucinações visuais e auditivas. A médio prazo, não se conhecem seus efeitos sobre o organismo. Seus sintomas são muito parecidos com os do LSD.
Drogas depressoras
No conjunto das drogas depressoras, as mais conhecidas são o álcool, os soníferos, a heroína, a morfina, a cola de sapateiro, os remédios ansiolíticos e antidepressivos (barbitúricos) e seusderivados. Seu principal efeito é retardar o funcionamento do organismo, tornando todas as funções metabólicas mais lentas.
A heroína é uma substância inalável. Excepcionalmente, pode ser injetada, o que leva a um quadro de euforia. Quando inalada, porém, resulta em forte sonolência, náuseas, retenção urinária e prisão de ventre – efeitos que duram cerca de quatro horas. A médio prazo, leva à perda do apetite e do desejo sexual e torna a respiração e os batimentos cardíacos mais lentos. Instalada a dependência, o organismo apresenta forte tolerância, obrigando o usuário a aumentar as doses. A superdosagem pode resultar em coma e morte por insuficiência respiratória.
Os derivados da morfina apresentam efeitos muito parecidos com os da heroína, porém, com características euforizantes menores. Seu efeito depressor é explorado pela Medicina há várias décadas, principalmente no alívio da dor de pacientes com câncer em estado terminal.
Outra preocupação constante dos médicos é o uso abusivo dos antidepressivos, soníferos e ansiolíticos (barbitúricos). Para pessoas que têm doenças psiquiátricas, como as depressões e os distúrbios de ansiedade, estas drogas são extremamente importantes, pois o tratamento adequado atenua o mal-estar e permite que o indivíduo leve uma vida normal. No entanto, só um médico é capaz de identificar quem deve usar e em que dosagem. Como o próprio nome indica, os antidepressivos aliviam a ansiedade e a tensão mental, mas causam danos à memória, diminuição dos reflexos e da função cardiorrespiratória, sonolência e alterações na capacidade de juízo e raciocínio. A conduta do usuário é muito parecida com a do dependente alcoólico. Em pouco tempo, estas drogas causam dependência, confusão, irritabilidade e sérias perturbações mentais.
A heroína é uma substância inalável. Excepcionalmente, pode ser injetada, o que leva a um quadro de euforia. Quando inalada, porém, resulta em forte sonolência, náuseas, retenção urinária e prisão de ventre – efeitos que duram cerca de quatro horas. A médio prazo, leva à perda do apetite e do desejo sexual e torna a respiração e os batimentos cardíacos mais lentos. Instalada a dependência, o organismo apresenta forte tolerância, obrigando o usuário a aumentar as doses. A superdosagem pode resultar em coma e morte por insuficiência respiratória.
Os derivados da morfina apresentam efeitos muito parecidos com os da heroína, porém, com características euforizantes menores. Seu efeito depressor é explorado pela Medicina há várias décadas, principalmente no alívio da dor de pacientes com câncer em estado terminal.
Outra preocupação constante dos médicos é o uso abusivo dos antidepressivos, soníferos e ansiolíticos (barbitúricos). Para pessoas que têm doenças psiquiátricas, como as depressões e os distúrbios de ansiedade, estas drogas são extremamente importantes, pois o tratamento adequado atenua o mal-estar e permite que o indivíduo leve uma vida normal. No entanto, só um médico é capaz de identificar quem deve usar e em que dosagem. Como o próprio nome indica, os antidepressivos aliviam a ansiedade e a tensão mental, mas causam danos à memória, diminuição dos reflexos e da função cardiorrespiratória, sonolência e alterações na capacidade de juízo e raciocínio. A conduta do usuário é muito parecida com a do dependente alcoólico. Em pouco tempo, estas drogas causam dependência, confusão, irritabilidade e sérias perturbações mentais.
Caracterização das drogas segundo a sintomatologia do sídrome de abstinência
Sintomas de abstinência
Opiáceos
(ex.: heroína)
Ansiedade e dispneia, mídriase (dilatação das pupilas), lacrimejo, rinorreia, calafrios, "pele de galinha", tremores e convulsões, hipertensão, diarreia e vómitos com consequente desidratação que em casos raros e extremos poderá levar à morte.
Benzodiazepinas
Insónia, desmaios, tremores e, em casos raros e extremos, febre, convulsões, delírios e coma.
Álcool
Nos casos ligeiros: tremores.
Nos casos graves: delirium tremens (delírios e alucinações, geralmente "visualização" de insectos nas paredes, tecto, etc.).
Anfetaminas
Cocaína
Depressão (por vezes grave, com risco de suicídio), apatia, sonolência, dores musculares.
Cafeína
Irritabilidade, nervosismo, entorpecimento intelectual.
Nicotina
Irritabilidade e ansiedade, cefaleias (dor de cabeça), secura da boca, obstipação.
Opiáceos
(ex.: heroína)
Ansiedade e dispneia, mídriase (dilatação das pupilas), lacrimejo, rinorreia, calafrios, "pele de galinha", tremores e convulsões, hipertensão, diarreia e vómitos com consequente desidratação que em casos raros e extremos poderá levar à morte.
Benzodiazepinas
Insónia, desmaios, tremores e, em casos raros e extremos, febre, convulsões, delírios e coma.
Álcool
Nos casos ligeiros: tremores.
Nos casos graves: delirium tremens (delírios e alucinações, geralmente "visualização" de insectos nas paredes, tecto, etc.).
Anfetaminas
Cocaína
Depressão (por vezes grave, com risco de suicídio), apatia, sonolência, dores musculares.
Cafeína
Irritabilidade, nervosismo, entorpecimento intelectual.
Nicotina
Irritabilidade e ansiedade, cefaleias (dor de cabeça), secura da boca, obstipação.
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